28 fevereiro, 2007

Algumas "pérolas" da defesa religiosa do Linux

Windows: contém milhares de bugs (erros).
Linux: sempre em desenvolvimento, e sem erros.

Sem erros, é? Então são minhas máquinas que tem defeito?
Eu pensei que "não existe software sem bugs" fosse quase uma regra da programação.

Windows: drivers de CD, HD, DVD, expostos; assim qualquer um pode mexer no seu micro.
Linux: pra acessar os drivers, você deve montar os mesmos, senão nada feito.

Sinceramente, não entendi a vantagem.

Windows: quanto mais novo, mais exige uma máquina moderna, onde somente quem tem alto poder aquisitivo pode pagar.
Linux: roda desde um simples (e obsoleto) 486

Quer dizer que se eu instalar o SUSE 10.2 em um 486 vai rodar liso e fofo, né? Mesmo acusando aqui no meu notebook um consumo de mais de 400MB de RAM?
O Windows 95 eu rodei pela primeira vez num 486 com 4MB de RAM (e ainda rodei o DOOM dentro dele, perfeitamente bem). E o Windows 3.1 em um 386 DX40 com 1MB. Então acho que também posso afirmar o mesmo.

Windows: somente a partir do Windows 2000 ou NT foi preciso usar senha de acesso.
Linux: você deve ter uma conta pra acessar o sistema.

E todo mundo acha que isso é vantagem, para qualquer perfil?

Windows: a cada 2 ou 3 anos, surge sempre uma nova versão, prometendo
melhorias, mas na verdade te induz a atualizar sua máquina constantemente.

Linux: você não é obrigado a atualizar sua máquina pra fazer ele rodar.

Não mesmo? Então eu consigo rodar o Beryl em um 486 com uma placa de vídeo Trident TGUI9660 PCI? Fantástico! Deve ser exagero o FAQ do Beryl dizer que eu preciso de uma Geforce ou Radeon com 256MB e um processador de 1.2GHZ para rodar "aceitávelmente bem".

E a melhor de todas:

Windows: todos os aplicativos abrem, obrigando maior consumo de energia ou maior uso da memória ram.
Linux: só abre o que realmente é necessário de acordo com sua vontade.

Putz! Tenho que descobrir qual é a distro que esse cara usa! :)


Eu acho que se os usuários Linux se restringissem aos fatos, sem essas alucinações religiosas, já seria suficiente para mostrar as vantagens do Linux :)

Fonte: Yahoo! Respostas

Não dá para rotacionar o desktop inteiro

Enquanto fazia um "feature request" para os desenvolvedores de Comix, me ocorreu que talvez o Linux permitisse a rotação completa do Desktop (Área de Trabalho), o que resolveria o meu problema para qualquer aplicação.

Descobri que o Linux tem suporte a isso, com o xrandr ou o Krandrtray, mas aparentemente o driver linux da minha placa de vídeo não tem suporte. O xrandr acusa erro e o Krandrtray não apresenta as opções de rotação :(

No Windows, eu posso fazer isso na mesma máquina, desde que eu use o software Pivot Pro. Então é possível fazer a rotação com o meu hardware.

Atalhos de teclado

Os habituais CTRL+C, CTRL-X e CTRL+V funcionam em muitas aplicações e situações, mas às vezes para colar você precisa usar SHIFT+INSERT (no terminal, principalmente)

ALT+F2 - Abre a janela RUN (equivale a WIN+R)

CTRL-ALT-DEL - Desligar o computador. No prompt, inicia imediatamente a seqüencia de desligamento. Em um x-server, acho que pode variar. O KDE exibe as opções de desligamento.

CTRL-ALT-BACKSPACE - "Mata" o x-server (reinicia a parte gráfica sem reiniciar o Linux inteiro). O equivalente a reiniciar o Windows (9X) sem reniciar o computador, mas tudo o que você estava fazendo se perde. Cuidado. Não pergunta se você tem certeza.

Editado: Decorar a lista inteira pode aumentar em muito a produtividade.

Comix

Mais uma tentativa de usar o Linux para ler meus arquivos CBR/CBZ no notebook. Desta vez instalei o Comix.

A instalação foi fácil. O YAST me pediu os CDs 1 e 2 para instalar o Python e outros cacarecos (mais de 20MB). Até agora, o Comix mostrou ser o "menos inconveniente" para mim.

O programa rotaciona as páginas, tem modo fullscreen, etc. Mas não mantém a página rotacionada ao folhear. A única vantagem que ele apresenta é que, por ter comandos de teclado para rotacionar, eu posso avançar entre páginas teclado PAGE DOWN e depois SHIFT+R.

Inconveniente, mas melhor do que as alternativas anteriores.

27 fevereiro, 2007

Gnome no OpenSUSE 10.2

Do ponto de vista de um usuário Windows, a versão do GNOME no OpenSUSE 10.2 é ainda pior que a que está no Ubuntu 5.1. Eles abandonaram a estrutura hierárquica no menu principal e você fica perdido sem saber onde clicar.

Nesta versão, o ícone de atividade da rede aparece mas... não funciona! Ele não pisca com a atividade na rede. O ícone inteiro pisca a cada 1 segundo, com atividade de rede ou não. O applet está funcionando, porque percebe quando o cabo da rede está solto, mas não dá a informação que eu quero.

Para que o ícone apareça é necessário escolher a opção "User controlled with Network Manager" na configuração da rede. Não é mais um "applet" como no Ubuntu 5.1.

Resultado até agora: É bem mais produtivo usar o KDE.

Finalmente, enxergando a máquina Linux na rede

Seguindo a dica de Fernando Braz, instalei o Samba Server (YAST - Network Services). Passei um tempão sem entender porque mesmo assim a máquina não aparecia na rede, mesmo procurando explicitamente por ela. Isso ocorreu porque por default o firewall do Linux bloqueia as portas necessárias e eu não havia entendido que a opção "open port in firewall" do SAMBA queria dizer justamente isso. Dâaaaa...

Bastou marcar essa opção para a máquina aparecer imediatamente para o XP. O SAMBA automaticamente cria alguns compartilhamentos visíveis e todos aparecem.

Falta conseguir acessar os compartilhamentos. Mas esse é outro problema...

Gravando arquivos em um flashdrive

nota: eu prefiro usar o termo "flashdrive" no lugar de "pendrive".

No Windows, notadamente no XP, quando você copia um arquivo para um flashdrive, ele é gravado imediatamente. Em quase 100% dos casos se você puxar o flashdrive logo após o indicador de progresso sumir (embora isso não seja recomendável é o que eu geralmente faço), o arquivo vai estar seguramente lá. Em anos, só uma vez isso não deu certo e os útimos megabytes de uma gravação de 5GB não tinham sido gravados ainda.

No OpenSuse, quando você copia o arquivo para o flashdrive ele apenas "parece" estar lá. O arquivo só é gravado mesmo no momento em que você fizer o procedimento de remoção do flashdrive!

Não existe nenhuma indicação visual de que o arquivo apenas está "programado" para ser gravado. O ícone do arquivo que não existe é igualzinho ao dos arquivos que estão mesmo lá.

Eu experimentei puxar o flashdrive 5 minutos depois de ter mandado copiar o arquivo e após a entrada da proteção de tela. O arquivo não estava lá.

No KDE, o procedimento de remoção é ir em "My Computer", dê um right-click sobre o flashdrive e peça "safely remove"

No GNOME, basta um right-click sobre o ícone do flashdrive que é colocado automaticamente no desktop e pedir "unmount".

26 fevereiro, 2007

Logando como root

Acabo de checar e o OpenSUSE me permite logar como root (o Ubuntu 5.1 não deixava).

Do ponto de vista de um usuário Linux isso pode ser um sacrilégio, mas do ponto de vista de um Power User Windows que trabalha 100% do tempo logado como administrador em três máquinas diferentes (uma delas nem anti-virus tem) e nunca tem qualquer problema, mesmo o Windows sendo o "big, fat target" que é, esse negócio de "você não tem permissão para isso", "você não pode aquilo", irrita :)

O PC é meu, po***... ;)

Não vou entrar como root para usar a internet e ler revistas (as únicas coisas que consigo fazer no Linux até agora), mas para qualquer manutenção, vai ser "root" na cabeça! :)

Até o primeiro desastre... :P

Finalmente, um bootdisk!

Eu encontrei nesta página as instruções necessárias para criar um CD de boot, que finalmente me permitiu dar boot no Linux de meu desktop sem ter que esperar 2m30s e responder a algumas perguntas.

Do ponto de vista de um usuário Windows que está tendo acesso à interface gráfica (GNOME) o processo tem "comandos demais".

Para economizar digitação (e como eu não sabia mesmo usar um editor no shell), na hora de criar o arquivo isolinux.cfg eu usei o gEditor, colei as linhas necessárias copiadas do browser, editei onde era necesário e tentei mandar salvar no lugar correto "/tmp/CDroot".

O gEditor me disse que eu "não tinha permissão" para tanto.

grrrrr... Tentei rodar o gEditor como root dando um "sudo geditor" no shell, mas não funcinou. Então mandei salvar o arquivo em /home/jeff (onde eu tenho permissão) e usei um

"cp isolinux.cfg /tmp/CDroot"

para colocar o arquivo no lugar certo.

O comando do mkisofs eu copiei do browser e colei no terminal com SHIFT-INSERT.

Na hora de gravar em CD, cliquei com o botão direito no arquivo ISO e havia uma opção para gravar em CD, que funcionou perfeitamente.

Agora sempre que quero entrar no openSUSE basta deixar esse CD no drive, que entra direto no Linux, rápido e sem perguntar nada.

Testando opções de boot

Como o SUSE não está ajudando em nada, decidi procurar um método alternativo para dar boot Linux no desktop sem ter que esperar 2m30s. Como minha experiência em recuperação é no Windows, vou ter que sair err... "booting"

Procurei com o Google um bootdisk Linux em floppy, mas as opções que encontrei não pareciam promissoras. As melhores pareciam ser em CD, o que é muito para a minha conexão discada. Parti para testar as opções que eu tenho.

O Ultimate Boot CD v3.3 (UBCD - um "concorrente" free do Hiren´s Boot CD) tem algumas ferramantas Linux que eu nunca havia testado "[F6] DOS/Linux boot disks"

Todas as opções abaixo são de bootdisks Linux:
  • Recovery Is Possible (RIP) V3.1 - Não é para iniciantes. Você tem que fazer "na munheca";
  • Tom´s Boot Disk V2.0.103 - Travou no LILO
  • BASICLINUX V3.3 - Tem até um X-Server (que nem rodou), mas não resolve meu problema
  • Trinux V0.89 - Não tem o que eu preciso;
  • MSRRC V3.25 - Parece o mais inteligente de todos, mas ainda assim não tem o que preciso;
  • NWDSK 3.25 - Não tem o que preciso;

A opção "[F8] - Boot First Hard Disk" do UBCD me mandou para o menu do XP

Eu só quero um menu com a opção "boot from linux partition...". Mas parece que é pedir muito...

As partições do desktop

Minha estrutura de partições é esta:

Controladoras IDE 1 e 2

HD0: 8 partições FAT32 + 8GB para o Linux
HD1: 1 partição FAT32 primária
HD2: 1 partição FAT32 primária

Controladora RAID

HD3: 1 partição FAT32 secundária
HD4: 1 partição FAT32 primária
HD5: 1 partição FAT32 primária

Eu imagino que ao numerar as partições o Linux começou pelas partições existentes nas controladoras 1 e 2 (10), por isso as partições Linux ficaram sendo HDA11, HDA12 e HDA13. Se tivesse contado com as partições da controladora RAID a numeração teria sido ainda maior.

Não é o disquete

Troquei de drive, cabo e disco. Nada.

"An error occurred wile copying the image file to the floppy disk"

e não passa dos 0%.

Dando boot pelo XP, o mesmo drive é acessado sem problemas.

Tentei então criar o disco no meu notebook, já que é o mesmo SUSE que está instalado. Aí a coisa ficou ainda mais estranha, beirando o ridículo.

O processo insiste com a mensagem "Cannot access instalation Media 20070225-031241 CD1. Check that the server is accessible"

o label do CD1 é "SU1020.001". Logo eu não sei de onde vem "20070225-031241"

Editado: É um "catalog".

Marquei "Show Details" e o YAST apresentou:

URL:
http://software.opensuse.org/download/...

Curl error for
http://software.opensuse.org/download/...
Error code: Connection failed Error Message:
Couldn´t resolve host 'software.opensuse.org'

O YAST está tentando acessar a Internet?!

Pluguei o cabo de rede e o YAST passou por essa etapa, mas mais adiante parou dizendo:

File: /boot/i386/mkbootdisk not found on media
http://software.opensuse.org/download/...

O que raios o SUSE quer baixar da intenet se o CD está no drive?

Eu dei uma olhada no CD, pelo próprio SUSE, e /boot/i386/mkbootdisk está lá!

Pense num negócio irritante...

Problemas com o SUSE

A minha tentativa de instalar o SUSE nesta segunda máquina não foi tão livre de problemas quanto no notebook.

A configuração:
  • P4 1.7
  • MB ASUS P4B533-E (com RAID PATA)
  • Vídeo ATI All In Wonder Rage 128
  • Seis HDs
  • Gravador de DVD
Tudo ia bem, mas ao final do último disco, na etapa "save configuration" e antes de "install boot manager" meu no-break "piscou" e as máquinas reiniciaram.

O SUSE não se ofereceu para reiniciar de onde havia parado. Tentei as opções de recuperação, mas nenhuma deleas me deu confiança de que poderia prosseguir. Então voltei ao XP, deletei as partições Linux e comecei de novo.

Uma hora depois, novo problema, em "install boot manager":

"Error occurred while installing GRUB" (sem maiores detalhes)

Tentei algumas opções, incluindo instalar o LILO, mas nenhuma funcionou. O LILO acusou o erro:

Error occurred while installing LILO
sh: /sbin/lilo: No such file or directory

Que para mim significa que o LILO não foi instalado. Claro, eu optei pelo GRUB.

Num dado momento, ao clicar em BACK, o programa de instalação terminou abruptamente e o micro reiniciou.

Decidi usar a opção "Boot installed System" que existe em Installation Mode - Other Options no CD (demorada - 2m30s - e complicada de alcançar) e isso permitiu que o processo de instalação aparentemente continuasse de onde parou.

Nesse momento, eu pergunto: O processo de instalação não poderia ter deixado uma "flag" informando em que ponto estava para que ao iniciar pelo CD isso fosse detectado e o CD se oferecesse para tentar de novo a partir do último ponto de checagem?

Também pergunto: Porque o SUSE não oferece uma opção "Boot installed system" logo no menu inicial? Leva só 15 segundos para chegar até ele. A opção "Boot from Hard Disk" existente só serve para que eu entre pelo XP, porque o bootloader não está lá. É importante frisar que o CD do 2000/XP não é mais esperto. Nele a opção para dar boot não existe nem mesmo 2m30s adiante.

Concluída a instalação, tentei instalar o GRUB pelo YAST (em System - Boot Loader) mas continuou acusando erro. A diferença agora foi que ao tentar instalar o LILO, o SUSE foi ao CD buscar o LILO que estava ausente.

Não adiantou nada. O LILO também não foi instalado.

Reiniciei o computador e desconectei os três HDs da controladora RAID. Nada.

Entrei no SETUP e desativei a controladora RAID. Desta vez não houve erro na instalação do GRUB, mas a opção para dar boot pelo Linux não é instalada. Ela é apresentada, mas quando você reinicia no GRUB só existe a opção para dar boot pelo Windows.

Tentei pelo CD e pelo YAST. Nada.

O meu único palpite é que talvez o meu grande número de partições esteja atrapalhando. Minha partição de boot foi nomeada /dev/hda13. Isso não mudou mesmo arrancando os três HDs da controladora RAID.

Tentei criar um disquete de boot, mas acusou erro ao tentar gravar. Vou trocar de drive/disco e testar de novo.

Removendo o Ubuntu

Como o GNOME do Ubuntu 5.1 além de estar desatualizado não queria funcionar como esperado, decidi me livrar do Ubuntu para instalar o SUSE de novo, desta vez com GNOME.

Como eu não encontrei uma opção de desinstalação e não estava com paciência para pesquisar, parti para a ignorância e simplesmente entrei pelo XP e apaguei as partições criadas pelo Linux. Ao reniciar, um problema: O grub ficou inoperante, acusando "error 22" e não me dava mais a opção para entrar no Windows.

Eu já estava preparado para isso e corrigir foi fácil. Bastou dar boot pelo CD do XP e no Console de Recuperação executar "fixmbr"

Pronto. PC do jeito que estava antes da entrada do Linux.

Vendo e sendo visto na rede

Desde o Windows 95, conectar-se a um compartilhamento qualquer da rede é algo muito simples, quando você sabe o caminho UNC desse compartilhamento.

Por exemplo, se eu quiser me conectar ao compartilhamento "livros" no computador "server", basta digitar "\\server\livros" na barra de endereços do Explorer, na caixa de diálogo "RUN" ou até mesmo na barra de endereços do IE (já que o IE e o Explorer são integrados). Se o compartilhamento precisar de senha, o Windows pergunta. Se não, abre imediatamente uma janela exibindo seu conteúdo.

No SUSE/KDE funciona exatamente da mesma forma.

Já no Ubuntu/GNOME tá difícil. Vou ter que fazer uma pesquisa para descobrir como.

O inverso, que é poder enxergar um compartilhamento Linux em uma máquina Windows, eu ainda não sei fazer em nenhum dos dois. No passado isso incluia mexer com o SAMBA, mas isso era numa época em que o protocolo padrão era o NETBIOS. Mas hoje o protocolo padrão do XP é o TCP/IP, o mesmo do Linux.

Os applets do GNOME

O GNOME coloca duas barras na sua tela que equivalem à "barra de tarefas" do Windows, só que em duplicata. Se você clicar com o botão direito em qualquer uma delas, no menu que se abre a opção "add to panel..." permite que você adicione pequenos utilitários (chamados "applets") à barra.

Pausa para explicar o problema que tive.

Eu entendi o item "add to panel..." como uma opção para adicionar a barra a um panel e não acrescentar algo à barra. No meu modo de entender, o correto seria "add applet..." ou talvez "add to this panel..."

Por não ter entendido isso é que passei esse tempo todo sem perceber qual a função do item. Eu uso o Linux em Inglês justamente para não ser confundido por uma tradução mal feita, mas parece que nem isso está ajudando muito.

Voltando ao assunto, no menu que se abre você pode escolher entre vários items úteis ou simplesmente decorativos. Um deles é justamente o que eu estava procurando: "network monitor". Porém não dei sorte, porque sempre que tento incluí-lo recebo o erro:

'The panel encountered a problem while loading "OAFIID:GNOME_NetstatusApplet"'

Outros itens podem ser adicionados normalmente. Irônicamente (no sentido popular de "ironia") o applet "modem monitor" não dá erro algum, embora eu não tenha modem algum na máquina.

O Ubuntu 5.1 está me irritando. É melhor conseguir logo uma cópia do 6.x :)

25 fevereiro, 2007

Suspend Failed

O SUSE está entrando e saindo da hibernação aparentemente sem problemas, mas insiste em apresentar a mensagem "suspend failed" toda a vez que que sai. Deve ser sinal de que há mesmo um problema, mas ainda não consegui identificar onde.

Knetstats

O problema da ausência de um indicador de atividade da rede no SUSE foi resolvido satisfatoriamente com a instalação do brasileiro knetstats.



O programa vai além de monitorar a atividade das interfaces de rede e monitora também a interface IRDA, o que me permitiu confirmar que ela está funcionando.

O único problema que tive foi descobrir como rodar o software. A explicação não está na página oficial e acabei encontrando-a aqui.

Tanto pode ser digitando "knetstats" no terminal (tenho que me acostumar com o fato de que essa parece ser uma opção óbvia para o Linux), como pelo menu em Internet - More programs.

Não achei intuitivo. Em System - Network seria bem mais óbvio.

Falta aprender como iniciar um programa automaticamente.

Ubuntu: a senha do usuário root

Teóricamente, como está nesta página, a senha do usuário root deveria ser igual a senha que defini para o primeiro usuário na instalação. Mas eu tentei logar como root assim e não funcionou, assim como todas as minhas tentativas de usar o comando "su" resultaram em "authentication failure".

O jeito foi seguir as instruções da página para mudar a senha do root "sudo passwd". Aí sim aceitou a senha do usuário. Defini de propósito com a mesma senha e agora funciona.

Aparentemente, a senha inicial só funcionava para o comando "sudo".

Essas diferenças entre distribuições me matam.

Gerenciador de Dispositivos

Ainda não encontrei um no SUSE, mas ele existe no Ubuntu em GnomeMenu -> System -> Administration - Device Manager. Tem uma estrutura em árvore semelhante a do Windows e permite visualizar tudo o que está instalado, mas não habiltar/desabilitar/reinstalar.

Já é alguma coisa.

Já no SUSE o mais perto que cheguei disso foi usar o comando "hwinfo" no Konsole

Ubuntu: problemas com FAT32

Que o Ubuntu não enxergava NTFS eu ja sabia. Mas O fato do Ubuntu não acessar nenhuma das muitas partições FAT32 que tenho na máquina me surpreendeu. Todas elas aparecem em /dev, mas clicar em uma delas sempre dá uma mensagem como 'Couldn´t display "/dev/hda10"'.

A pesquisa com o Google me mostrou que esse é o comportamento padrão do Ubuntu e me levou até uma solução: para que apareçam automaticamente eu preciso incluir cada uma delas no arquivo /etc/fstab assim (as duas linhas são uma só):

/dev/hdax /mnt/bob vfat umask=0222,
dmask=0000,uid=0002,gid=users,users 0 0

Saco... O mais aborrecido disso não é ter que incluir uma linha para cada uma das minhas partições. o pior é que pela GUI eu só consigo abrir o fstab como "read only", provavelmente porque não estou logado como root. E eu nem sei como logar como root no Ubuntu nem como simplesmente abrir o arquivo como tal (pela GUI).

O ícone da conexão de rede

O Windows 2000/XP tem um pequeno detalhe do qual eu acabei me tornando dependente: O pequeno ícone na barra de tarefas que mostra se você está ou não conectado a uma rede e se existe atividade de rede na sua máquina.

Por default, esse ícone só aparece quando existe algo errado e some quando o problema é solucionado, mas eu configuro para que fique presente o tempo todo, para que eu possa enxergar quando há atividade de rede. Isso é útil para detectar possível atividade de malware e diagnosticar alguns problemas com a internet.

Quando eu testei o Ubuntu pela primeira vez, reportei que esse indicador também existia no Ubuntu/Gnome. Como eu senti falta disso no Suse/KDE, procurei de novo no Ubuntu, agora que reinstalei.

Nada. Não consigo achar nada parecido. O mais próximo que encontrei foi em Gnome - Applications - System Tools - System Monitor algo semelhante ao Monitor do 2000/XP, onde dá para ver o gráfico da atividade na rede. É legal saber que existe, mas no dia-a-dia eu gostaria de ter apenas o ícone na barra de tarefas.

Editado: O KDE/Suse tem o KnetworkManager que mostra um ícone com o status da conexão (se tem cabo plugado ou não e sinal da rede wireless) e muitas opções de manipulação de eventos de conexão muito interessantes, mas não mostra a atividade. No Gnome/Ubuntu eu não consigo nem que ele me mostre que o cabo foi desplugado.

24 fevereiro, 2007

Mas que sem-vergonha...

Por isso que eu estava achando a instalação do Ubuntu demorada e a minha conexão com a Internet lenta. O instalador do Ubuntu detectou que a máquina tem conexão com a Internet e, sem pedir minha autorização, decidiu baixar arquivos! Na minha conexão discada!

O único software que tem essa liberdade comigo é meu anti-virus. O Ubuntu definitivamente deveria ter pedido minha autorização.

Ponto negativo. GRANDE!

Despluguei o cabo de rede e o Ubuntu desistiu.

Quando terminou a instalação vi que o Ubuntu estava listando 214 updates totalizando 208MB!

Brincadeira, né? Espero que o Ubuntu não tenha pensado em baixar tudo isso durante a instalação e sem autorização.

Instalando de novo o Ubuntu

Para poder comparar o GNOME com o KDE, resolvi instalar o Ubuntu 5.1 em outra de minhas máquinas.

O primeiro problema veio no momento definir a partição que o Ubuntu iria utilizar. Como esta máquina específica tem seis HDs, o instalador oferece um monte de opções, sendo a maioria delas apagar o disco inteiro.

Sei que meu caso é complicado. Ter seis HDs é bastante incomum e só num deles eu tenho umas seis partições. Mas até mesmo por isso eu esperava que o instalador fosse mais claro, listando os HDs como entidades separadas e, depois que você escolhesse um determinado HD pudesse decidir que partição usar/apagar. Da forma como o Ubuntu apresenta as opções, você fica com medo de escolher a errada e apagar o que não devia. Como eu antecipei isso e removi, ainda no Windows, uma das partições do primeiro HD justamente para que ela aparecesse como espaço livre, ficou mais fácil escolher, porque aí só uma das opções podia ser a correta. Só lá no final havia a opção de que eu precisava "Use the largest contiguous free space".

No Windows isso não é motivo de preocupção simplesmente porque o Windows usa qualquer tipo de partição que um usuário DOS/Windows já está acostumado a usar, não precisando apagar coisa alguma. Se a situação fosse oposta e o Windows fosse minoria, seria o instalador dele que precisaria ser muito claro e cuidadoso ao oferecer opções ao usuário.

Editado: Por que as opções que envolvem apagar partições existentes aparecem primeiro e usar o espaço não particionado (livre) aparece no fim? Não deveria ser o oposto?

Dependências

Eu já falei algumas vezes de "dependências" aqui, como se o termo fosse conhecido de usuários Windows. Na verdade não é.

O primeiro contato que tive com o termo "dependência" foi em programação C (eu tenho apenas noções de C), onde é usado quando um módulo depende de outro(s) para rodar. O Linux usa o termo de forma mais ampla mas com o mesmo significado geral.

A dependência é sempre um arquivo ou software. Nunca um hardware.

O Windows não tem um termo específico para isso. Sempre falamos de "arquivos necessários" ou de "algo que precisa ser instalado também".

os screen savers

As proteções de tela que vem com o SUSE são muito bonitas. Ainda não vi uma que eu considerasse feia (eu vi algumas bem feinhas no Ubuntu, no pouco tempo que o tive funcionando) A maioria delas é da categoria "matemática" que são aquelas proteções que são constituídas por padrões e formas que vão sendo desenhados na tela, mas existem outras como a "Matrix".

Por default as proteções vão sendo alternadas automáticamente, então cada vez que entra a proteção o que você vê é diferente.

Sucesso com revistas em PDF

No post anterior eu disse que não sabia ainda como instalar uma aplicação que veio nos CDs que não havia sido instalada ainda. É tão fácil quanto no Windows:

KDE Menu - System - Configuration - Install software

O programa vai lhe dar uma lista do software nos CDs, com busca.

Eu não faço a menor idéia do que é necessário instalar para compilar uma aplicação (era o que eu queria saber no post anterior), por isso busquei por "PDF" (um dos outros problemas) e encontrei um programa: "XPDF".

Mandei instalar e o SUSE me avisou que havia uma dependência que precisava ser instalada também. Cliquei OK e me pediu os CDs 1 e 3 de instalação.

Ao final do processo, apareceu um atalho para o XPDF em Office - Document Viewer.

à primeira vista, um usuário Windows rejeitaria o XPDF por ser feioso (o Kpdf tem uma aparência muito melhor) e nem ter um comando "open" visível (tem que clicar com o botão direito sobre a janela). Mas o XPDF tem uma coisa que os outros não tem:

  • Rotaciona a página;
  • O documento rotacionado permanece rotacionado enquanto você folheia;
  • Tem um modo fit-page que faz a página rotacionada ocupar todo o espaço disponível

Aparentemente, finalmente posso usar o Linux para ler meus PDFs. Falta só testar no dia-a-dia.

Editado: existe uma versão Linux do Adobe Reader que para mim é mais confortável de usar que o XPDF, porque tem atalhos de teclado para todas as operações que uso e tem um modo fullscreen. O XPDF me obriga a usar o mouse. O Adobe Reader é o leitor padrão do Kurumin 6.1 mas não está disponível no OpenSUSE. Tentei instalá-lo, mas acusa a falta de um "htmlview" que eu não sei de onde tirar.

23 fevereiro, 2007

Instalando o primeiro programa

No Windows:

Ter um novo programa no Windows é algo muito simples. Se um programa não precisa de arquivos extras, pode ser um único .exe onde você clica e o programa, simplesmente, roda. Mesmo se o programa precisar de arquivos extras ele pode vir em um ZIP ou RAR que descompactado vai mostrar o .exe, que é o arquivo a executar. Os programas com requerimentos mais específicos vem envoltos em um instalador que também é um .exe onde o usuário clica, responde ou não a algumas perguntas e o programa se instala, colocando um atalho para si em algum lugar conveniente para o usuário.

Existem algumas variáveis, mas creio que sejam menos de 10% dos casos. Quando um programa depende de arquivos que não existem na instalação padrão do Windows a que ele se destina, esses arquivos geralmente acompanham o programa ou existem instruções mostrando que arquivos são necessários e, mais importante, onde consegui-los. O motivo dos arquivos não serem incluídos é geralmente poupar o usuário de fazer um grande e desnecessário download do que já tem.

No Linux:

Quem acompanhou o blog desde o início sabe que no meu notebook é prioritário para mim ter um programa que me permita ler livros e revistas nos formatos .cbr e .cbz. Desta vez decidi testar um que não havia testado antes, até mesmo porque os outros só deram aborrecimento e provaram ser limitados. Encontrei uma recomendação do "qcomicbook" no blog do mitre.

O primeiro problema é encontrar uma versão já compilada para a minha distro do Linux (SUSE). Não encontrei nenhuma. Como eu já sei que o SUSE aceita packages no formato RPM, encontrei várias páginas similares a esta, contendo packages apenas para Fedora Core e Red Hat Linux.

Decidi testar se conseguiria compilar então os fontes do qcomicbook. Eu não fazia uma ideia muito boa de como fazer isso e perguntei ao Google, mas não encontrei nada nas primeiras páginas da busca. Baixei os fontes para ver se achava alguma pista e realmente havia uma: instruções de como fazer a compilação no README.

three steps:
./configure --prefix=/usr/local
make
make install

Mas já no primeiro passo notei que não ia dar certo. As mensagens não são muito claras, mas aparentemente a instalação padrão do SUSE não tem qualquer compilador. O jeito era mandar instalar a partir dos CDs. Coisa que eu também ainda não sei fazer.

De volta ao plano A, resolvi experimentar o RPM destinado ao Red Hat Linux. Cliquei no RPM e mandei instalar com o YAST.

Para minha surpresa, meu chute deu certo e o programa instalou com a mesma facilidade que você encontra em uma instalação Windows. Até mesmo criou um atalho para o programa no menu do KDE, em Multimedia - More Programas, exatamente como um instalador Windows faria. Talvez tenha ajudado o fato de que o qcomicbook é destinado explicitamente ao KDE.

O programa só está enxergando arquivos .cbz e nenhum .cbr, mas isso provavelmente se deve ao fato de que o SUSE não veio com suporte a RAR (eu tenho que instalar o unrar do Linux em algum lugar ainda).

Infelzmente, ainda não é o programa que quero. O qcomicbook faz rotação de páginas, e até fica em full screen com a página rotacionada, mas a página não permance rotacionada quando eu avanço para a próxima. Uma característica essencial para mim que até agora parece só estar disponível no CDisplay (Windows).

Ainda se o qcomical tivesse um atalho de teclado para rotacionar, eu poderia tentar fazer a cada troca de página a rotação, mas só é possível rotacionar com o mouse e não dá para usar o mouse com o notebook girado 90 graus no meu colo.

Se eu tivesse instalado o SUSE no meu desktop primário isso não seria problema, porque meu monitor CRT de 19" permite a leitura sem rotacionar, mas eu não gosto de fazer longas leituras no desktop.

status: ainda sem poder ler confortavelmente revistas nem em .pdf nem em cbr/cbz no Linux.

"command prompt here"

O Windows tem um "powertoy" que uso desde o 9X que adiciona um item no menu de contexto de todas as páginas chamado "command prompt here". Com ele, mesmo que você saiba que vai ter que usar o "DOS" em uma pasta, pode ir clicando até ela (Explorer) em vez de usar o comando CD.

Como no Linux eu tenho certeza de que vou precisar muito mais da linha de comando, ainda bem existe algo similar. Usando o Konkeror (o Explorer do KDE) vá até a pasta desejada e tecle F4 (ou Tools - Open Terminal).

Execução de vídeos via rede - Não funciona

No Windows é tarefa trivial assistir a um vídeo que esteja em outra máquina da rede. Basta abrir o explorer, acessar o drive/pasta e clicar no filme.

O SUSE/Kaffeine/Xine insiste em responder com "No plugin found to handle this resource".

Se eu copiar o mesmo filme para o computador onde o SUSE está rodando, não importando em que partição, o filme roda.

Situação do hardware:

É difícil para um usuário Windows definir se algo foi ou não instalado no Linux porque não existe algo como o Gerenciador de Dispositivos. O melhor jeito é testando cada um dos itens

  • Firewire - Não consegui testar (não tenho nenhum dispositivo);
  • IRDA - parece instalado, mas não consegui nenhuma comunicação com meu PALM;
  • PCMCIA - Não consegui fazer funcionar;
  • S-Video - imagem totalmente embaralhada. Não consigo encontrar um lugar onde ativar/desativar/configurar;
  • Modem - Ainda não sei testar.
O KDE detectou automaticamente o pen drive, da mesma forma que o XP detecta, incluido a pergunta do que você deseja fazer. Ótimo. Eu já tivera problemas antes com alguma distribuição do Linux, na mesma máquina, que não dava um único indício da detecção do pendrive e muito menos o que fazer para acessar seu conteúdo.

Um usuário Linux pode achar gratificante ter que montar uma partição na unha, mas um usuário Windows espera que tudo seja montado automaticamente. Ponto para o SUSE.

Ainda não vi a estabilidade

Hoje tive meu terceiro crash (foram dois ontem). E é a segunda vez que a barra de tarefas/menu do KDE some, me obrigando a dar CTRL-ALT-DEL (não encontro outro jeito) para encerrar a sessão.

E olha que não estou fazendo nada de mais. Só estou entrando e saindo dos programas procurando pelas opções de que preciso. No momento, não consigo encontrar um modo de enxergar meu cartão PCMCIA e montar o cartão SD que está nele.

22 fevereiro, 2007

Filmes e MP3 funcionando agora

Procurando a solução para o problema dos filmes e MP3, encontrei esta página, com um tutorial. Não deu certo, porque a página de download indicada simplesmente não tem os arquivos listados no tutorial. Então encontrei esta outra, com um relato de usuário de que bastou instalar o libxine, da mesma página, para funcionar. Então fiz o download do libxine para i586 (eu sei que podia ser o para i686) e de suas dependências (10MB) e prossegui com a instalação.

A instalação foi mais simples do que eu esperava.
  • Copiei o libxine e suas dependências via rede para meu diretório \home\jeff (o único onde eu consigo escrever).
  • Eu já havia descoberto como chegar ao terminal (prompt de comando) e estava pronto para digitar os desagradáveis comandos requeridos para instalar cada um dos pacotes (como explicado na primeira página), quando acidentalmente cliquei em um deles e o YAST ofereceu-se para instalá-lo. Ótima surpresa.
  • Instalei primeiro as dependências e depois o libxine. O único erro foi do alsa-patch, que acusou "there are no installable providers of liblasho.so.l...". Então não instalei este, mas não fez falta.

O resultado:

  • .mp3: OK;
  • .ogg: OK.
  • .ogm: Só áudio.
  • Matroska: "A problem occur while loading a library or a decoder: drvc.so". Sem vídeo, mas com áudio.
  • .mpg (mpeg1): OK
  • .mpg (mpeg2): OK
  • .wma: OK
  • .avi (XVID) : OK
  • .avi (DIVX) : OK

e mais:

  • AVI com áudio DTS: OK
  • AVI com áudio AC3: OK
  • AVI Dual Áudio: Sem opção para mudar o áudio;
  • Legendas DivX: Não aparecem.
Uma surpresa agradável: Os filmes começam a rodar quase que instantâneamente eum uma janela previamente aberta do Kaffeine Player.

Depois eu verifico como colocar as legendas. Já foi um grande avanço por ora.

Tentando ler revistas em PDF

No Windows 9X/2K/XP isso é trivial. O Adobe Acrobat 5 já me permite rotacionar a página e colocar em full screen para encaixar perfeitamente no LCD do meu notebook. Com as teclas PageUP e PageDown eu me movo entre as páginas como se folheasse um livro.

O KDE me oferece duas opções:

KPDF
Permite colocar duas páginas inteiras lado a lado. Serve para monitores grandes (CRT 19"), mas no LCD de 15" do meu notebook, fica ilegível. Não encontrei opção para rotacionar a página. e quando caí na besteira de usar uma opção que remove os menus para maximizar o espaço, não consegui colocar os menus de volta.

Editado: nem reiniciando o PC os menus voltaram. A solução veio do help: CTRL+M.

KGhostView
Permite rotacionar a página, mas é inútil assim mesmo. Simplesmente não consegui ter as páginas rotacionadas e em tela cheia ao mesmo tempo. Ou é um bug ou o programa é muito limitado.

Resultado: ainda não deu.

Teste de áudio-vídeo

  • .mp3: Não roda e não diz o motivo;
  • .ogg: áudio OK.
  • .ogm: Só áudio.
  • Matroska: "A problem occur while loading a library or a decoder: drvc.so". Sem vídeo, mas com áudio.
  • .mpg (mpeg1): "No plugin found to handle this resource"
  • .mpg (mpeg2): "No plugin found to handle this resource"
  • .wma: "No plugin found to handle this resource"
  • .avi (XVID) : não roda e não diz o motivo.
  • .avi (DIVX) : não roda e não diz o motivo.

Suporte parcial a NTFS

O SUSE enxerga a partição NTFS que criei para o Vista, mas como "somente leitura". Não diz nada sobre isso mas fica óbvio quando se recusa a criar um diretório.

xine was unable to initialize any audio drivers

Ao tentar rodar um CD.

Na verdade, nada com áudio funciona. Fui verificar o óbvio (se o driver está instalado) pelo Yast e está. Uma rápida pesquisa no google pela mensagem, me levou à resposta: É preciso dar permissão ao usuário para usar o áudio.

Nunca vi nada parecido. Mas o fato é que eu segui as instruções e agora o áudio funciona.
Acesso à minha máquina XP - Fácilimo. Bastou digitar o caminho no gerenciador de arquivos e dar meu nome de usuário e senha, da mesma forma como eu faria no Windows.

Acesso à Internet - Fácilimo. Tendo detectado minha placa de rede, pegou um endereço IP e me deixou conectado através do meu roteador coyote da mesma forma que uma máquina XP faria. E como o browser é o Firefox, com o qual já estou acostumado, não houve problema de adaptação.

Iniciando com o SUSE

Peguei os cinco ISOs do SUSE 10.2 com o filho de um cliente, depois de instalar na máquina dele. Como eu já vira que o SUSE realmente pede os discos e não estou a fim de gravar tantos CDs (eu já estou passando tudo que tenho para DVDs, mesmo) fiz uma pequena pesquisa para ver se era possível criar um DVD a partir dos 5 CDs.

É, mas o procedimento requer uma máquina com o Linux. Saco.

Eu conseguiria fazer isso dando um boot com um Live CD Kurumim ou Ubuntu? Vai saber... Na dúvida eu preferi gravar os CDs em CD-RW mesmo. Depois eu gravo os ISOs em um DVD e apago os CD-RW.

O NERO reclamou ao gravar os discos 1 e 2, dizendo que ia precisar fazer um overburn. Mandei fazer e não tive problemas posteriores.

No SUSE você pode escolher o que deseja instalar, mas como ele não dá nenhuma dica do que vai em que CD, não deu para deduzir o número de discos necessários desta forma.

Decidi instalar no mesmo notebook onde eu tentara rodar o Ubuntu, com uma diferença: Agora eu tenho uma partição com o Windows Vista instalado para teste.

O procedimento de instalação do SUSE não tem mistério para um Power User Windows. A parte mais complicada/preocupante seria decidir como particionar o HD, mas se você tiver uma noção básica do que quer dizer "hda", "hdb", "hdc", isso não é problema. Como eu já havia particionado o HD no Windows e deixado 15GB não particionados para o Linux, as decisões que o SUSE mesmo tomou estavam OK e só tive que clicar em Next.

A única dúvida surgiu ao ter que escolher entre os ambientes gráficos Gnome ou KDE. Infelizmente parece que não dá para ter ambos. Uma rápida pesquisa no Google e encontrei este texto em que há uma referência ao KDE ser mais parecido com o Windows. Óbviamente, é melhor para um usuário Windows começar por algo que lhe é familiar. E este outro texto me lembrou que o Gnome é o default do Ubuntu (e que eu me senti perdido nele). Como o KDE é o default também do Kurumim, foi essa a minha escolha.

No final, só três CDs foram necessários. E só no final o SUSE mostrou o "Release Notes" que explicava isto. Dâaaa...