29 agosto, 2006

Primeiro problema

Apesar de vir com um "Movie player" e um "Music Player", o Ubuntu não reconhece DivX, MPG ou MP3. O SO reconhece que são arquivos de mídia, colocando ícones correspondentes, mas não reproduz nada. O único formato de áudio reconhecido de cara foi o Ogg Vorbis. O Ubuntu parece nem saber o que um Matroska, mas arrastando o arquivo para o Movie Player ele executou o áudio Vorbis (mas não exibiu o vídeo DivX).

Seguindo os procedimentos desta página, absurdamente maçantes para um usuário Windows, descobri que preciso fazer um download de 100MB para poder ver DivX no Ubuntu!

Não sei ainda se isso é só para ver os arquivos de mídia ou se é o "update" total do Ubuntu. Aparentemente bastaria instalar a versão Linux do VLC Media player, mas isso ainda é Linux Avançado para mim. 100MB é muito para a minha conexão discada e vou esperar para quando estiver plugado a uma rede de banda larga.

5 comentários:

  1. "Apesar de vir com um "Movie player" e um "Music Player", o Ubuntu não reconhece DivX, MPG ou MP3."

    Pq não são formatos abertos.acho que nos EUA tem uma lei contra colocar codecs fechados em SOs sem que eles sejam seus,mas eles estão lá.No KDE que eu usava,o pacote tinha algo como mads no nome.

    "Seguindo os procedimentos desta página, absurdamente maçantes para um usuário Windows, descobri que preciso fazer um download de 100MB para poder ver DivX no Ubuntu!"

    Sério...da pra adicionar os mirrors via synaptic (acho q está no menu Desktop),sem essa de linha de comando.Não sei qual o problema dessa gente por não indicar uma GUI.Depois acham ruim que os winusers pensem que é linha de comando pra tudo e o resto que se foda tentando mostrar que não é bem assim.

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  2. Ìsis,

    Pelo que eu pude observar, os linuxers estão divididos em várias ideologias diferentes. Existem os que gostariam que o Linux substituísse o Windows, os que não se importam com isso, e os que não querem que isso aconteça.

    Dentre os que gostariam que o Linux substituísse o Windows existem os que acreditam em facilitar ao máximo a transição, mesmo que isso signifique copiar a interface do Windows e os que acham isso uma heresia e que o novo usuário tem que adquirir o "mindset" de um linuxer se quiser usar o SO.

    E por aí vai...

    O Linux Kurumin reproduz os arquivos de que falei "out of the box". Daí minha frustração.

    Eu não tenho certeza disso, mas me parece que não é uma questão de lei.

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  3. Existem os que gostariam que o Linux substituísse o Windows, os que não se importam com isso, e os que não querem que isso aconteça.

    Bom,eu não me considero xiita,mas se chega um poia de 15 anos falando que linux eh uma merda e eu descubro que o ser sequer tentou ultrapassar a primeira dificuldade...bom...esse aí ta morto pq eu encho o saco mesmo.

    facilitar ao máximo a transição, mesmo que isso signifique copiar a interface do Windows e os que acham isso uma heresia e que o novo usuário tem que adquirir o "mindset" de um linuxer se quiser usar o SO.

    Os mais radicais parecem não ter conhecimento mínimo de IHC:não é possivel fazer um software que atenda a todos os perfis de usuário existentes,mas uma certa abrangência sempre é bom.Se um dado layout virou padrão,por que não fazer um semelhante?

    Por exemplo:eu não sei como vc consegue ser um powerUser em windows porque eu acho aquele prompt porco e o registro um treco bizarro no último.No entanto eu consigo me entender com os diretórios no Linux e usar o bash pra uns...40% do que eu faço.

    O que eu quero dizer é isso: até que ponto uma interface gráfica abrange usuários com nível de conhecimento diferente?

    Pq teoricamente,o alvo do windows é usuário leigo,e esse tipo de pessoa vc acha aos montes em fóruns.Quantas delas realmente entendem o regitro pra deletar os restos de programas sem precisar de outros programas?

    Pelo menos no meu ponto de vista,no Linux vc tem uma certa 'facilidade' pra ir construindo um conhecimento do sistema.Não que seja obrigatório,mas onde eu trabalho,pessoas de 20,8 e até de 50 anos usam o Debian numa boa.É tudo questão de costume.

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  4. Isis,

    eu não sei como vc consegue ser um powerUser em windows porque eu acho aquele prompt porco e o registro um treco bizarro

    O conceito de Power User em Windows é certamente diferente do mesmo conceito no Linux. Não dá para fazer comparações e nem é para se fazer.

    A minha definição de "Power User" é próxima da que está na wikipedia:

    http://en.wikipedia.org/wiki/Power_user

    É muito importante ter em mente que nesse blog eu me apresento como um "Power User Windows". Se ser um Power User em Windows não me coloca em um patamar necessário para amarrar os sapatos de um usuário comum Linux, isso é outra questão. Entre usuários Windows eu já sou um "Power User".

    Note que ser um "Power User Windows " não significa dominar cada aspecto do SO. Basta ser mais desenrolado que a média dos usuários ;)

    Eu não sou "expert" em Windows. Estou longe disso e nem preciso ser para o que faço.

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  5. Isis,

    O que eu quero dizer é isso: até que ponto uma interface gráfica abrange usuários com nível de conhecimento diferente?

    De certa forma, o mesmo não poderia ser dito de uma CLI?

    A interface gráfica sem um shell poderoso por trás dela frustra usuários avançados (que são minoria) mas um shell poderoso com uma interface gráfica pouco intuitiva ou que não "expõe" todos os recursos existentes no shell vai frustrar os usuários leigos, que são a maioria. A deficiência do shell do Windows costuma ser suprida por aplicações, que fazem uso da API Win32 para "remodelar" o Windows. O "saco" é ter que garimpar uma aplicação que faz o que você deseja (ou criar uma), quando com um shell poderoso (e conhecimento de seu funcionamento) você pode criar uma solução.

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